Um dia, a menina cresceu. E aprendeu a ler na entrelinhas: elas guardam muito mais significado que o que é dito explicitamente.
Não se sabe exatamente quando, mas ela passou a desconfiar de tudo e de todos. Talvez, seja apenas o resultado de já ter sido vítima da crueldade humana. Não da crueldade física, mas da vileza do caráter.
De repente, ela entendeu que as pessoas têm segundas intenções. E perdeu sua ingenuidade.
Em algum lugar perdido no tempo, ficou sua capacidade de se importar. Agora, nenhuma raiva, desapontamento ou preocupação dura mais que 72 horas.
E, com toda essa indiferença, ela aprendeu a ser feliz. Descobriu que a felicidade está em não depender dos outros — seja de suas atitudes ou aprovação — para se sentir bem.
No fim, entendeu que o que vale mesmo é ter a consciência limpa e a alma em paz.

1 transtornados opinaram:

Nós disse...

Tudo podia ser mais fácil né?

Sou sempre eu mesma, mas não sou sempre a mesma!.
 
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