O amor suporta tudo?


(Momento poeta mode on)

Embora esteja escrito na Bíblia, livro do qual nunca devemos duvidar e bla bla bla, quero dizer veementemente que, NÃO, o amor não suporta tudo. Pelo contrário, o amor é frágil. Ele precisa ser bem cuidado para que cresça e se fortaleça.

Não compactuo com essa ideia de que o amor supera tudo, que por amor vale a pena viver num vale de lágrimas, e toda essa coisa de filmes e afins.

Para mim, o amor é como o topo de um iceberg. Ele precisa de uma base sólida e resistente que o sustente, caso contrário pode submergir.

E a base à qual me refiro são as atitudes de quem ama e é amado. Para começo de conversa, o amor é uma troca. Não existe amor sem reciprocidade. Se uma pessoa ama outra sem ser amado, isso não é amor, pois a mutualidade é a premissa básica do amor. Talvez seja doença, obsessão, ilusão. Qualquer coisa, menos amor.

Além disso, o amor é construído dia a dia. Não adianta você dizer que tal pessoa te ama e pronto, e com essa segurança esquecer-se dos pequenos gestos que solidificam o sentimento. A cada dia, se põe um novo tijolinho na infinita muralha do amor.

O tijolinho pode ser uma gentileza, um carinho, uma palavra bonita, um dia gostoso passado juntos. Também pode ser aquele apoio no momento difícil, o ombro para chorar, a palavra de consolo, um conforto, um abraço de alívio.

O amor é também e principalmente amizade, companheirismo, compreensão, solidariedade. O amor é um cuidar do outro, preocupar-se, zelar pelo bem estar do outro, querer bem. Fazer uma surpresa, nem que seja uma ligação no meio da tarde para dizer um oi.

O amor é o mais complexo dos sentimentos, pois ele depende de um universo de outros para se sustentar. O amor é exigente, muito mais caprichoso que a mais rara das orquídeas. Precisa ser regado e iluminado nas doses exatas.

Não existe fórmula para o amor. Ele é alimentado aos poucos, um pouquinho a cada dia, e é amando que se aprende a amar. Não há teoria, só prática. E não se pode confundir a paixão com o amor, não.

A paixão tira o fôlego; o amor acalma.

A paixão tira o sono; o amor faz sonhar.

A paixão deixa os dias mais floridos. O amor nos acompanha mesmo nas tempestades.

Amor não é paixão. É paixão também. Paixão e muito mais. O amor é inexplicável. Não foi feito para sentir. O amor foi feito para viver.

(Momento poeta mode off)

Quanta honra!

Ok, ok, podem parar de me xingar. Eu sei que sou uma blogueira relapsa e mal educada, que fica um tempão sem postar e comentar nos blogs amigos, mas é que eu estou com uns projetos paralelos aí muito ocupada ultimamente, numa correria do cão mesmo — tanto que atrasei uma conta em uma semana e paguei R$ 40 de juros! queria morrer, mas deixa pra lá.

O que me traz aqui hoje são as pernas é o fato de que eu estou me achando! Ok, é isso mesmo. Tô me sentindo o bicho da goiaba, a última bolachinha do pacote, a última Coca-Cola do deserto, e quaisquer outras denominações para fodeza extrema que vocês quiserem acrescentar, de forma a contribuir com o meu vasto vocabulário de inutilidades.

Ok, ok (Nelson Rubens), parei com a autopromoção barata e vou dizer o porquê. É que as lindíssimas, suculentas, vitaminadas Sah, a Andréa (Desassossegada) e a Liana me honraram mais uma vez com um selinho de reconhecimento às bobagens que escrevo à qualidade do meu humilde e singelo blog.

Então, em homenagem a elas, posto hoje para dizer que aprecio muito estas atitudes, e principalmente o companheirismo, de continuarem lendo minhas doideiras palavras, comentando sempre e me ajudando a ter ânimo de tocar o barco blog em frente.

As regras são aquelas de sempre, e portanto já digo aqui que minhas escolhidas estão devidamente linkadas e serão devidamente avisadas em suas páginas quanto à premiação.

Além das queridas que me premiaram, que obviamente devem se considerar premiadas de volta, indicarei alguns blogs que eu adoro (eu adoro todos os favoritados ali do lado, mas enfim, a regra da brincadeira é essa):

Entre Telas

Sou para-raio de doido

Just a(n a)normal life

Las miserentas

Afiando o salto alto



Obrigada novamente a todos! Agora voltamos com a nossa piração programação normal.

Amigos

Hoje, na hora do almoço, em uma coversa descontraída, eu e dois colegas de trabalho entramos no assunto amizade. O meu comentário foi acerca de uma constatação que já tive há certo tempo, e acho que vale a pena compartilhar aqui com vocês.

Eu sempre me dei melhor com os meninos. Acho muito mais fácil e agradável fazer amizade com um homem que com uma mulher. Explico por quê.

Tudo bem, talvez eu tenha um pouco a mais de testosterona no organismo que a maioria das mulheres. Não que eu seja machona e ande igual a um espartano, mas eu gosto de futebol, de jogar baralho, sinuca, tomar cerveja, e não tenho muitas frescurites, digamos assim, nem mesmo gosto de fazer compras. Não sou fissurada em roupas, sapatos, maquiagens e afins.

Talvez por isso estar em um grupo muito grande de mulheres por muito tempo me cause alguns arrepios. Primeiro, pelo natural instinto de competição que as mulheres possuem, que eu odeio. Uma está sempre tentando mostrar para a outra que é mais bonita, sexy, atraente, cheirosa, chique, e uma lista interminável de etcéteras que as outras. Mesmo que seja sua melhor amiga. Isso me irrita profundamente.

Primeiro, porque eu não valorizo muito a aparência das pessoas. O que me importa é o caráter e a personalidade — atributos aos quais as pessoas parecem não dar muito valor ultimamente.
Além do sentimento de inveja implícito em cada frase que boa parte das mulheres pronuncia, detesto veementemente conversas fúteis, que eu costumo chamar de "papo de salão".

Sinceramente, não me interessa o que está na moda. Eu uso o que eu gosto e acho bonito, não o que um estilista idiota qualquer diz que é bonito. Não estou nem aí se a Suzana Vieira procura maridos no jardim de infância, ou se o Dado Dolabella arrebentou a cara da Luana Piovani (merecidamente) pela trigésima oitava vez. Eu mal dou conta de cuidar da minha vida, vou me preocupar com a dos outros? Pior, com a vida de pessoas que não fazem e menor diferença para mim!?

E aqui eu poderia citar uma lista muito grande de conversas superficiais e completamente inúteis que as mulheres costumam ter quando se juntam. Se você puxar um papo coerente ali, elas vão ficar te olhando com cara de abajur, e provavelmente logo mudarão de assunto.
Por isso, eu tenho poucas amigas, selecionadas a dedo, que não são fúteis e alienadas ao mundinho hipócrita que domina os meios de comunicação atualmente, e cujo repertório de assuntos não se limite aos reality shows de top models, à vida das "celebridades" e ao que está suuuuuuuuper na moda e muuuuuuito barato em tal boutique. #prontofalei
Sou sempre eu mesma, mas não sou sempre a mesma!.
 
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