Prêmio

Gente, quanta emoção! hehe

Ganhei meu primeiro prêmio na blogosfera. As queridas do Coisas e Coisinhas me presentearam com esse mimo.

Eu sei que demorei, mas venho aqui passar adiante. Bom, primeiro vou colar o textinho, e depois indico meus premiados, ok?

Com o Prêmio Dardos se reconhecem os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc. que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web". E as regras são:

1) Exibir a imagem do selo;

2) Linkar o blog pelo qual você recebeu a indicação;

3) Escolher 15 outros blogs a quem entregar o Prêmio Dardos;

4) E avisá-los, claro!


Bom, não sei se vou chegar aos 15 indicados, mas segue abaixo a listinha dos blogs que eu adoro!

Cansada de ser boazinha

386 pontos

Avulsilidades cotidianas

Salomé

Rose, a rosa

Quer namorar comigo?

Só um adendo.

Eu sempre gostei de blogs. Este deve ser o terceiro ou quarto, sei lá. Mas hoje quero explicar o porquê de ter criado uma conta "anônima" para poder escrever. Eu não gostaria que fosse assim, mas algumas circunstâncias me obrigaram.

Eu sou jornalista, e trabalho num jornal da minha cidade, no Paraná. Ocorre que, ano passado, eu tinha um blog, o qual assinava com meu nome verdadeiro, e onde eu expressava diversas opiniões acerca de assuntos variados. Mais ou menos como este aqui.

Um dia, eu estava muito indignada com algumas coisas, e escrevi um post bem revoltado e agressivo. Resumidamente, eu dizia que odiava gente puxa-saco, sem opinião, que baixa a cabeça para tudo, que se submete aos mais diversos absurdos em detrimento de interesses de outras pessoas, etc. Enfim, nada muito light. Mas tudo sem citar nomes, obviamente. Era só um desabafo.

E eu tinha duas colegas de trabalho que também blogavam, e elas tinham meu blog nos favoritos e vice-versa. Até aí tudo normal. Eis que uns 15 dias depois, quando eu já estava indo embora do jornal, a então editora-chefe (que por sorte é muito gente boa) me chamou na sala dela e queria saber o que estava acontecendo comigo. "Como assim?", perguntei. Então, ela me mostrou aquele mesmo texto prestes a ser publicado na Coluna do Leitor, assinado com o meu nome.

Ou seja, uma das minhas colegas pegou aquele texto, justo aquele mais revoltado do universo, e colou na seção que publica cartas dos leitores. Sem me perguntar se eu queria, se podia. Sem sequer me comunicar. Nada. Aquele mesmo texto, caso fosse publicado, seria uma bela puxada de tapete para mim. Porque se saísse daquela forma, criticando puxa-saquismo do jeito que estava, a carapuça ia servir para muita gente lá.

Eu achei uma puta baita sacanagem. Uma maldade mesmo. Não venham me dizer que não foi intencional. Eu escrevia sobre tanta coisa, se ela simplesmente estivesse sem um texto principal para abrir a coluna do leitor naquele dia, e quisesse usar um dos meus textos do blog, teria inúmeros, muito mais sossegados, sobre o assunto que quisesse.

Enfim, eu pedi para a editora não publicar o texto e expliquei que não tinha nada a ver, que eu havia escrito aquilo há dias, e no meu blog pessoal, JAMAIS com a intenção de que fosse colocado no jornal. Não teria o menor cabimento. A minha postura profissional é uma, as opiniões que eu expresso no meu espaço individual são outra coisa.

Naquele instante, mesmo com muita dor no coração, eu tirei meu blog do ar. Foi uma pena. Eu adorava o blog, já tinha vários leitores, enfim... todo blogueiro sabe que construir uma rede de leitores e amigos na internet não é coisa fácil.

Como se não bastasse, volta e meia a cretina vem me perguntar se eu não vou colocar meu blog no ar de novo. É óbvio que ela nem sonha que eu tenho esse blog aqui. Sinto muito, mas teve que ser assim. E o pior de tudo é que, na ocasião, eu comentei com ela que mandei retirar o texto da coluna do leitor, que eu não quis que publicasse. E ela ainda veio se fazendo de sonsa, falando que tinha achado o texto legal, e bla bla bla.

Pra cima de moi?

Humpf.

Altamente irritável.

A coisa mais fácil do universo é me irritar. Quase tudo me irrita. E tudo que é exagerado também.

Eu sei que é um defeito foda, mas não consigo controlar.

Farei abaixo uma "pequena" lista — bem resumida — das coisas que me irritam. Não vou me prolongar em explicar os porquês.

- Gente com a voz muito fina e alta;
- Fumaça/cheiro de cigarro;
- Sentir sono e não poder dormir;
- Passar calor;
- Dor em qualquer parte do corpo, especialmente de cabeça;
- Trabalhar até mais tarde;
- Pessoas mal educadas/grossas;
- Quem grita tentando impor respeito;
- Música ruim;
- Gente lerda;
- Quem fala demais;
- Barulho de pulseira;
- Alguém roendo unha perto de mim;
- Telefone tocando;
- Barulho em volta quando preciso me concentrar;
- Qualquer coisa antes das 9h da manhã, especialmente que falem comigo (mau humor matinal extremo);
- Que fiquem perguntando da minha vida ou reparando em mim;
- Ter que repetir ou que repitam as coisas para mim;
- Pessoas que adoram me dizer o que eu devo fazer;
- Sotaques muito carregados;
- Pessoas efusivas;
- Burrice e falta de cultura em geral (pessoas alienadas);
- Papo mulherzinha — tipo guria que só sabe falar de roupa, calçado, moda, cabelo, unha, essas coisas;
- Frases clichês;
- Falta de personalidade em todas as suas variações;
- Gente sem autocrítica;
- Pessoas que fazem as coisas de qualquer jeito (no trabalho, por exemplo);
- Irresponsabilidade em geral;
- Falta de consideração;
- Fofoqueiros;
- Gente que gosta de aparecer e faz de tudo para isso;
- Seres de qualquer religião que ficam tentando converter os outros;
- Pseudo-intelectuais;
- Pessoas que acham que sabem de tudo;
- Pseudo-politizados que só sabem repetir o que a Veja publica;
- Qualquer tipo de exagero;
- Ouvir as pessoas falando errado, como "poblema" e "asterístico", ou, ainda, "perca total";
- Esquecer as coisas;
- Mentiras;
- Gente que se acha;
- Esperar.


Não necessariamente nessa mesma ordem.

Acredito que ainda vou me lembrar de muita coisa para acrescentar, mas fica para outra lista!

E você, o que te irrita?

Susan Boyle

Assisti agora há pouco ao vídeo de Susan Boyle. Com certeza esta mulher é uma das maiores lições que podemos ter na vida.

Imaginem como ela se sentiu — e como vinha se sentindo a vida INTEIRA — sem nunca ter uma chance sequer de demonstrar o seu talento. Não, talento, não. É mais que isso. Arrisco a dizer um DOM divino.

A humildade e a simplicidade com que ela entrou no palco... os jurados sentiram-se no direito de fazer chacota, como fazem com todos os candidatos. Ainda pior. A plateia também não deixou barato.

E no instante em que ela abriu a boca e entoou a primeira nota, ela literalmente CALOU a todos. A única reação plausível e possível naquele momento, que foi unânime, foi aplaudir, aplaudir muito, com força, com vontade. Porque ela merece.

E aí a gente para para refletir sobre o porquê de ela ser desacreditada. Por já ter uma certa idade e ser feia? Exatamente.

E isso entristece a gente. Perceber que vivemos num mundo fútil, movido pelas aparências, pelos padrões impostos por sei lá quem e seguidos freneticamente por multidões. Um mundo de marcas, grifes, preços, maquiagem, photoshop e dívidas no cartão de crédito. Um mundo do "ter", e não mais do "ser", e sequer do "saber". O mundo do poder, dos chefões, do glamour, do apartheid mascarado.

O vídeo de Susan Boyle me tocou. De verdade. Me comoveu. Me chocou. Me fez chorar e refletir.
Quantas vezes não estamos subjugando outras susans por aí, só porque ela não tem o corpinho da Jennifer Lopez? Quantas vezes valorizamos muito mais um cabelo brilhante e um nariz perfeito em detrimento de um talento e uma personalidade ímpar?

Somos levados a agir como bonecos, robôs, ou vaquinhas de presépio, como preferirem. A seguir tendências de vestimenta, de maquiagem, de comportamento. E nos esquecemos que o que temos por dentro é muito mais importante. Que a beleza um dia acaba. Que o dinheiro é instável. Que status não significa nada. Que popularidade é mais prejudicial que benéfica. Esquecemos de tudo isso para ficar parecidas com a atriz da novela das 8 ou com a BBB do momento.

Por problemas técnicos, não consegui baixar o vídeo para por aqui, mas caso alguém ainda não tenha assistido, é só clicar na foto abaixo.

Odeio gente folgada

Se tem uma coisa que me tira do sério é gente preguiçosa. Especialmente no trabalho.

Como capricorniana convicta que sou, detesto moleza. Se tá na chuva, é pra se molhar, benzinho.

Aqui em um dos meus trabalhos (eu tenho dois), tenho um colega muito preguiçoso. Ele finge que trabalha o tempo inteiro. Mas eu sei que ele não faz porcaria nenhuma. Eu não sei como ele consegue ficar oito horas por dia com a bunda na cadeira olhando pra esse computador sem produzir nada.

Só para explicar, nós trabalhamos com demanda/produtividade. Enquanto eu trabalho cinco horas, faço tipo oito vezes mais coisas que ele.

Mas parece que só eu vejo isso. Não sei.

Meu chefe não fica aqui direto, e esta semana ele está de "licença", pois acabou de se casar.

O pior de tudo é que ele, embora não trabalhe, é o mestre na "engenharia social", sabem como é? Puxa o saco de todo mundo e acha que é entendido de todos os assuntos, com direito a dar pitaco nas coisas que ele não tem a menor ideia do que se trata.

Hoje mesmo ele fez uma cagada e saiu colocando a culpa nos outros. Ele nunca admite que está errado, e também não ouve quando falamos as coisas para ele.

Minha paciência está "no talo".

Lugo não conhece camisinha


O título é uma brincadeira, mas bem que poderia ser verdade. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que é ex-bispo católico, já é "acusado" por três mulheres diferentes de ser o pai de seus filhos.

Das duas, uma: ou o Lugo não conhece camisinha, ou todos os preservativos e anticoncepcionais no Paraguai são falsificados.

Ou, então, vai ver ele seguiu à risca a recomendação da Igreja Católica de que usar camisinha é pecado, né?! Só esqueceu que quebrar a castidade sacerdotal também é.


Em tempo:
Quem já foi até o nosso país vizinho certamente se deparou com os vendedores de todo o tipo de bugigangas, como meias, barbeadores elétricos, massageadores, e, claro, as camisinhas musicais, sendo oferecidas freneticamente por vendedores ambulantes que parecem multiplicar-se com o vento.
Pois é. Vai ver o Lugo caiu na conversa deles, né?! Imagino a cena:
O "xiru" olha para o Lugo e diz: "camisiña musical, señor? Faço diez por cinco reales".
E ele comprou e dançou, literalmente.
Vai saber a procedência, né?!

E agora, quem terá mais filhos? Lugo x Pelé.

Sentimental.

Às vezes, eu penso que sou uma pessoa meio sem sentimentos. Ou pelo menos sentimentos bons.
Mas, outras vezes, eu acho que sou sentimental demais. Tem horas que eu choro sem motivo aparente. Choro de saudade.
Saudade de tempos passados, de coisas e pessoas que passaram pela minha vida. E também choro de saudade de quem ainda está aqui.
Choro de saudade dos meus pais, mesmo ainda morando com eles. Choro por perceber que não consigo me aproximar de muitas pessoas, porque a minha intolerância é grande.
E às vezes eu me sinto sozinha. Mas sei que boa parte dessa culpa é minha mesmo.

Até algum tempo atrás, eu estava com muita vontade de sair de casa. Brigas constantes com a minha mãe, a falta de privacidade, entre outras coisas, me faziam querer me isolar, ter um canto só meu.

Até um dia em que eu e meu namorado saímos com um casal de amigos nossos. Na verdade, ela era uma das minhas melhores amigas, e nossos respectivos namorados, muito queridos, estavam, por nós, se enturmando e, felizmente, se tornando ótimos amigos também. Naquela noite, em meio a muita conversa boa, risadas e cerveja, tocou o celular do namorado dela. Era o irmão dela. Ele tinha uma notícia horrível para dar: os pais de uma superamiga dela haviam acabado de falecer, juntos, num acidente de carro. Eu não conhecia a menina, mas nos oferecemos para ir junto com eles até a casa da garota e do seu irmão, para dar uma força, porque ela estava muito abalada.

Quando eu cheguei à casa da menina, tive uma das visões mais chocantes da minha vida: o choro desesperado e de uma dor absurda dela e do irmão dela, que já estava passando mal e precisou ser acudido pelos amigos.

Naquele momento, era como se eu sentisse a dor deles. Naquela hora eu percebi o quanto nós somos frágeis e o quanto nos preocupamos com coisas tão pequenas diante da vida e da morte. Depois daquele momento, eu nunca mais fui a mesma, pelo menos por dentro.

Pouco tempo depois, meus pais e meu irmão viajaram de férias, foram para a praia. E eu fiquei em casa sozinha, por quase 30 dias, pois não tirei férias no trabalho. E todos os dias eu sentia uma dor imensa, imaginando a terrível possibilidade de perdê-los.

Eu sei que meu pai dirige bem e é muito cuidadoso, mas os mais de mil quilômetros de estrada me assustaram como nunca. E eu acho que nunca rezei tanto na vida como naquela época, pedindo que Deus os protegesse.

Eu não tinha medo de ficar sozinha em casa, chegar de madrugada, nada. Até que eu me viro bem como "dona" de casa. Eu tinha medo de ficar sozinha para sempre. Tinha medo que acontecesse alguma coisa com eles. Eu lembrava a todo instante daquela menina que eu vi provavelmente no pior momento da vida dela.

A casa, vazia e silenciosa, parecia absurdamente grande. Era como se faltassem três pedaços de mim. O sentimento de liberdade transformou-se em solidão. Em uma longa e dolorosa espera.

Graças a Deus, nada aconteceu com os meus pais. Eles voltaram sãos, salvos e felizes, após um merecido descanso e de férias maravilhosas. Mas a saudade que eu senti nesse tempo doeu demais.

Depois disso, de toda a solidão e do vazio que eu sentia sem eles aqui, eu nunca mais pensei em sair de casa. Não quero. Esse negócio de viver sozinha não é para mim, definitivamente. A menos que eu precise, que eu vá para outra cidade por algum motivo. Mas eu não vou sair da casa dos meus pais para morar sozinha na mesma cidade que eles. Não vou cometer essa crueldade, pois eu sei que isso os magoaria — e talvez eles sofressem mais que eu.

Porque embora eles não sejam perfeitos, afinal são humanos como todo mundo, e embora nós tenhamos muitas diferenças, eu sei que não posso viver sem eles. Não existem palavras para descrever o quanto eles são importantes para mim, o quanto eu preciso deles. Não em termos financeiros, mas em termos de amor e aprendizado.

Nas pequenas coisas do dia-a-dia, eu aprendo a admirá-los cada dia mais, e embora eu nunca consiga demonstrar o suficiente, eu tenho muito orgulho deles. De tudo que eles fizeram por mim. E se alguém disser que me admira, tem que dizer primeiro que admira a eles, porque eu sou apenas o reflexo de tudo o que eles me ensinaram.

Aliás, sinto-me uma privilegiada por tê-los comigo, por ser cuidada por eles mesmo depois de "marmanja". O que mais quero é um dia poder retribuir tudo o que eles sempre fizeram por mim. Quero que eles tenham orgulho da pessoa que me tornei. Esse, na verdade, é o meu objetivo de vida.

Papo de salão

Existe um ditado que diz: "com mulher de bigode, nem o diabo pode".
Pois é, eu acho extremamente verdadeiro. E infelizmente a raça humana ainda não evoluiu tanto ao ponto de o nosso corpo entender, por exemplo, que mulheres não precisam de pêlos nas axilas, pernas, buço, virilha, etc. E por isso temos que passar pelo constante sofrimento da depilação.

Eu, felizmente, não tenho buço, mas se tivesse me depilaria todo dia, se fosse necessário, porque ninguém merece.

Agora há pouco estava eu no salão, fazendo as unhas (que quebraram, lembram?) e dando um trato no cabelo, e chegou uma outra guria.

Ela era o cão chupando manga já não era muito bonita, coitada. Aí pediu para depilar as sobrancelhas. Até aí tudo normal. Mas confesso que comecei a ficar angustiada de ver o tamanho do bigode buço da infeliz.

A pobre coitada da moça do salão levou mais tempo para ajeitar a sobrancelha da guria que a cabeleireira levou pra fazer a minha escova (e olha que Deus foi generoso ao me dar cabelos). E quando estava terminando de depilar a taturana sobrancelha da guria, ela já estava prestes a ir embora, quando mudou de ideia e resolveu cortar a franja.

E nada de tirar o bigode!

Até começou a falar na possibilidade de fazer uma henna para corrigir as falhas da sobrancelha dela, coisa e tal.

Mas nada de pedir para a moça arrancar aquele bigode proeminente.

Deus do céu... eu já estava me contorcendo na cadeira, e meus olhos não conseguiam olhar para outro lugar que não fosse o buço da menina...

Sabe quando você sente vergonha pelos outros? Pois é. Eu fiquei imaginando essa guria saindo na rua e todo mundo olhando pra ela como o mesmo espanto com que eu olhava, devido ao seu excesso de pêlos na região entre os lábios e o nariz. E senti muita, muita vergonha por ela. E também muita pena.

Claro que eu não falei nada, né, mas essa menina não deve ter amiga. Nem mãe. Alguém precisa alertá-la de que ela precisa urgentemente arrancar aquele troço.

Unhas quebradas e carro cagado

Excelente!

Passei a semana toda cuidando para que minhas unhas não quebrassem, pois tenho um casamento para ir neste final de semana. Como na semana passada não fui ao salão, o jeito foi dar uma arrumadinha em casa mesmo. Sabe como é, uma lixadinha básica e uma base fortalecedora só para manter. Sem tempo e paciência para tirar as cutículas e etc. por conta própria (coisa que exige uma exímia habilidade, especialmente ao manusear os utensílios com a mão esquerda), deixei no "básico" mesmo.

Mas não deu outra. Óbvio.

Como Murphy (há 60 anos aterrorizando nossas vidas) não falha, hoje todas — leia-se TODAS — as minhas unhas quebraram nos cantos. Eu já havia marcado salão para amanhã e tudo, já estava pensando em qual cor de esmalte vou usar para combinar com o vestido, etc., elas estavam enormes, parelhas, lindas, ficariam um show depois de bem feitinhas, e as danadas agora estão curtinhas. Tive que dar aquela lixada para acertar, e ficaram no cotoco. É a vida, né.

_________

Como se não bastasse, tenho que ficar aturando gente chata e inconveniente se metendo na minha vida. Acho que vou lançar a campanha "Tenha um gato. Assim você cuida das sete vidas dele, ao invés de cuidar da minha".

Vejam se não é para ficar indignada.

Eu sempre estaciono meu carro debaixo de árvores, afinal esse sol de derreter a moleira não é fácil. E aí, é óbvio, os passarinhos fazem a festa. Cagam até o cocô que não têm. E um desses mothafucka deles (ou uma gangue de passarinhos, pelo jeito) resolveu ter uma diarréia no meu carro.

E é claro que eu vi, e é claro que eu estou consciente de que preciso lavar o carro. Mas eu simplesmente não tive tempo essa semana. Eu sempre levo o carro pra lavar — ou, quando estou empenhada, lavo em casa — no fim de semana. Inclusive, isso também está nos meus planos para amanhã.

Eis que ontem ou anteontem um colega do trabalho comentou assim:
"Nossa, J., os passarinhos capricharam no teu carro, né". Aí eu falei "pois é, você viu que foda" e tal.. tudo normal, apenas um comentário.
Quando de repente, não mais que de repente, outro se intrometeu: "mas está assim desde a semana passada!".

É nessas horas que eu tenho vontade de descer do salto e dizer "tá, meu filho, e seu pinto vai cair podre por causa disso? O que você tem a ver com o MEU carro?"

Mas, respondendo educadamente, apenas disse que não tive tempo ainda para cuidar desse probleminha. Então, numa nova falta total de semancol, o animal indivíduo intrometido continuou: "ah, mas tem aqui perto ali em tal lugar", indicando onde tinha um lavacar.

Só que tem um porém, amigão! Eu não lavo meu carro em qualquer lugar que eu não conheço (sou desconfiada com essa história de fazerem cópias da chave, etc.), E além do mais, eu gosto de levar e buscar pessoalmente o "possante"... não gosto que os outros o dirijam. Sim, eu sou ciumenta. E principalmente eu tenho aguentado a situação porque por dentro ele está limpinho!

Tudo bem, a conversa ficou nisso naquele dia.

Mas, não satisfeito em encher o meu saco uma vez, ele teve que voltar no assunto, com muita "sutileza", sabem como é?

Estava eu aqui hoje tranquilamente trabalhando, e ele estava se preparando para sair para um trabalho externo. Então, olhou para a minha cara, e disparou, com muita ironia: "e aí, J., quer aproveitar pra lavar o carro?".

Pediu. Pediu para levar um "coice". Paciência tem limite, e a minha mais ainda. Não suporto que pessoas que não têm absolutamente NADA a ver com a minha vida venham me dizer o que eu devo ou não devo fazer. Isso é um problema exclusivamente meu, e se eu não pedi opinião, é porque não a quero. Quando eu preciso de um parecer alheio sobre qualquer coisa, eu peço sem problemas.

Mas, se nem meu pai se dá ao luxo de se meter na minha vida, o que um estranho pensa que é para dar pitaco nas minhas coisas? Não suporto isso. Sinceramente, fico fora do sério, de tanta raiva. Acho que já deu pra essa sexta, né?!

Tudo que eu quero é que esse dia acabe logo. Chega de estresse essa semana. Hell.

Consumista, eu?

Se tem um defeitinho uma característica feminina com a qual eu não nasci é o consumismo. Juro. Pode até parecer estranho, vindo de uma mulher, mas fazer compras não me satisfaz.

Claro que eu gosto de ter uma roupa bonita, bijouterias, acessórios, calçados, mas eu faço mais o tipo básica, sabe? Compro aquela peça que é "pau pra toda obra", que "vai com tudo", e que eu vou "aproveitar bastante".

Mão-de-vaca, eu? Talvez. Mas é que eu acho comprar um monte de roupas um dinheiro muito mal gasto. Gente, onde já se viu pagar R$ 120 num pedaço de pano numa blusinha de verão? Minha Nossa Senhora, quando acabo cometendo a loucura de gastar tudo isso numa peça de roupa, fico com peso na consciência por mais ou menos umas duas semanas.

E sapato? Os meus são todos pretos. E é assim, ó: um baixinho, pro dia-a-dia; um de salto médio, pra qualquer ocasião; e um de saltão bem alto que quase mata de dor nos pés para um evento mais chiquezinho. Nada desse negócio de ter um de cada cor, de cada tipo, pra combinar com cada bolsa. Até acho bonito. Mas, novamente, acho um dinheiro muito mal empregado. E se for pra comprar porcaria, só para ter um monte, não compro mesmo.

Tá na moda? Não, obrigada. Calçado está muito caro pra estar totalmente out no ano que vem. Então, tenho daqueles que sempre serão bonitos (ou pelo menos por uns três anos, vá lá), e que eu vou poder usar com vários tipos de roupa. Lógico, por que não?

Eu não me incomodo se alguém comentar "nossa, você viu que a J. está com a mesma roupa que ela usou tal dia em tal lugar?". Pois é. Repito roupas mesmo. Se eu gosto, eu uso, uso e uso. Até acabarem. Aí eu compro outras.

Normalmente, saio para comprar roupas, calçados ou acessórios em geral quando estou precisando mesmo. E que fique claro que meu senso de precisar é bem criterioso. Não é quando eu acho que estou precisando — como a maioria das mulheres resolve achar uma vez por semana.

Aí, quando eu vou comprar por necessidade mesmo, tudo bem, até posso pagar um preço que considero alto. Mas adquiro coisas das quais tenho certeza de sua qualidade e durabilidade.

Não vou dizer que nunca comprei por impulso, ou sem estar de fato precisando. É claro que já, afinal de contas sou humana também, mas aquele vazio que eu sentia antes de fazer as compras não foi preenchido com as diversas sacolas e o rombo na minha conta corrente.

Gosto mais de empregar meu suado dinheirinho em programas de entretenimento, como saídas a lugares que eu adoro, por exemplo, ou em artefatos tecnológicos. A lombriga da vez é um notebook. E uma televisão para o meu quarto. E um ar-condicionado. Mas quando eu penso nas mais de 20 prestações carésimas que ainda falta pagar do meu carro, eu prefiro dar mais uma economizadinha e adiantar uma parcela do final, que vem inclusive com menos juros.

Desse jeito, evito cometer muitos excessos. Cartão de crédito é uma coisa que não existe no meu vocabulário. Só compro à vista. Se não tenho dinheiro, fica para o mês que vem (a menos que seja algo urgente, óbvio).


Será que eu sou um e.t.?

Fala baixo nesse telefone!

Sabe aquele quadro da Praça é Nossa (ainda passa?) em que o baixinho fica gritando ao telefone e atrapalhando o polacão feioso nas suas conversas? Então.

Se tem uma coisa que me irrita muito são pessoas que gritam ao telefone.

Por definição, segundo o dicionário, telefone é um substantivo masculino, que significa: "Instrumento que permite reproduzir, à distância, a voz humana ou qualquer outro som".

Ou seja, se o telefone foi feito justamente para que você possa conversar com uma pessoa que não está próxima de você, por que diabos as pessoas insistem em gritar ao telefone?

Sério, isso é altamente indignante. Ainda mais quando você trabalha numa sala enorme, cheia de gente, com as mesas praticamente coladas uma na outra. (Não, não sou atendente de telemarketing, graças a Deus)

Aí uma corna colega sua de trabalho, que fica na sua frente, pega o telefone e pensa que é megafone, e você sequer consegue se concentrar no que está fazendo, quiçá ouvir a pessoa que fala contigo no seu próprio telefone — ligação da qual dependem todas as informações de que você precisará para fazer o seu trabalho.

Eu já detesto telefone, e odeio mais ainda gente que grita ao telefone. Se for pra gritar assim, então não precisa de telefone, né, grita que o outro ouve do outro lado da cidade.

Damn.

Segunda-feira, 13

Eu não sou supersticiosa, mas se houver um dia que dá azar, certamente este dia não é a sexta-feira 13, e sim a segunda-feira 13 (no caso, hoje). Não por nada, não vou entrar no mérito numerológico, nem astronômico, nem macumbológico (hã?), nem nada do tipo.

Mas uma segunda-feira, depois de um feriadão prolongado, quando você comeu chocolate até o cu fazer bico até enjoar, e você acorda com dor de garganta — sem mencionar a diarhea —, não pode ser bom sinal. Definitivamente, não, não.

Mas tuuuudo bem. É só trabalhar mais seis dias seguidos (contando com hoje, e se contar que trabalhei ontem, então são sete) e esperar por mais um maravilhoso feriado. Mesmo que seja só um dia, já ajuda. Mas semana que precede feriado demora demaaaais pra passar. Humpf.

Transtornada no trânsito

Se tem uma coisa que me tira do sério é o trânsito. Não o trânsito em si, mesmo que seja no horário do rush, mas sim os motoristas.

Tem gente que, no volante, vira um verdadeiro boçal.

Pensando bem, acho que o comportamento das pessoas no trânsito apenas reflete o que elas são na vida real. Mas um pouco acentuado.

Parece que muitas pessoas descontam suas frustrações no pobre carro. E nos outros.

Diariamente, eu fico me perguntando por que as pessoas agem dessa forma. Hoje mesmo, quando estava vindo para o trabalho, um cara filho da puta deu um belo exemplo do que estou me referindo. Vinha eu, tranquilamente, por uma das vias rápidas da cidade, que tem três faixas. Eu dirigia pela do meio. Eis que, de repente, à minha frente, surge um carro, simplesmente parado entre a pista da direita e a pista onde eu estava. Não contente em atrapalhar o tráfego em uma das pistas, ele atrapalhava nas duas, pois o carro estava parado bem em cima da linha divisória, deixando quase metade do veículo dele na pista em que eu estava.

Simplesmente por puro reflexo, freei com tudo, pois não tinha como jogar o carro para a esquerda, já que vinham muitos outros veículos por ali. Ainda cheio de razão, o corno o cara enfiou o bração para fora da janela e mostrou o dedo para mim, como se não soubesse por que levou uma buzinada na orelha.

Quer dizer, o animal, ao invés de se preocupar em tirar a porra do seu carro do meio do caminho, e já que queria ficar parado, procurar um local onde fosse permitido estacionar (porque ali não era), usou seu braço para fazer um gesto mal-educado, sendo que o errado era ele.

Eu não sei que tipo de problema este homem teve hoje. E sinceramente não me interessa. Eu trabalho em dois empregos. Saí do primeiro às 13h e sei lá quantos minutos, atrasada para chegar no outro, que fica a uns 20 quilômetros de distância. E tudo isso sem almoço. Com certeza meu dia também não estava sendo fácil, mas não é motivo para sair por aí fazendo cagadas e ainda querendo jogar em cima dos outros.

Mas eu não tenho paciência. Buzino mesmo. Eu cumpro estritamente todas as regras de trânsito. Não furo o sinal, não cruzo a preferencial alheia, uso o pisca corretamente, uso o cinto de segurança, e sequer dirijo falando ao celular. Não acho que deva achar normal que os outros fiquem me fechando, entrando na minha frente sem dar seta, ou então que furem a minha preferencial, colocando a minha vida em risco (e também o meu patrimônio, pois eu pago a duras penas a prestação do meu carrinho).

E eu xingo. Muito mesmo. Na maioria das vezes, mentalmente, pois é claro que não adianta berrar, a pessoa do carro ao lado não vai ouvir. Mas a minha vontade mesmo nessas horas é parar o carro e chamar a pessoa para a briga. Sair na porrada mesmo. Se eu pudesse, quebrava a cara do infeliz. Eu fico tão irritada que a minha adrenalina sobe horrores. Consigo visualizar na minha mente a surra que eu daria no mothafucka. hehe.

Podem ter certeza de que o trânsito e os motoristas ainda serão tema de muitos posts aqui, pois há vários aspectos que me estressam demais na maneira como as pessoas saem por aí ensandecidas como se fossem super-homens dentro de um carro.

Aliança de compromisso

Hoje queria compartilhar uma experiência pessoal aqui no blog, enquanto as coisas no trabalho não se desenrolam.

Há cerca de um mês eu e meu namorado estamos usando aliança de compromisso. Eu sempre achei lindo usar aliança, mas quando comecei a namorar com o meu digníssimo, eu sabia que ele não gostava. Então, nunca forcei a barra. Só um adendo: eu sou do tipo de pessoa que, ou você faz algo por mim de coração, ou não faz, eu não insisto; odeio que façam qualquer coisa por mim por obrigação. Não tem graça, sabe?

Voltando ao assunto. Então, no nosso aniversário de três anos de namoro, ele me surpreendeu com uma caixinha com as duas alianças. Fiquei emocionada, de verdade. Achei uma atitude linda da parte dele, porque ele sentiu vontade de me dar o presente e de usar. Na ocasião, ele contou que já estava com vontade de me presentear com as alianças há algum tempo, mas pensou que eu ficaria chateada por ele, nas palavras dele próprio, ter demorado tanto.

Besteira. Eu fiquei felicíssima mesmo. Principalmente porque era algo que nem passava pela minha cabeça. Eu achava que nós simplesmente não usaríamos e pronto. Que, se chegássemos a noivar um dia, aí sim, colocaríamos as alianças de ouro. E aí ele foi lá e me surpreendeu.

Então, caso sirva de conselho para alguém, eu digo... meninas, não forcem seus namorados a nada. Eu deixo meu namorado muito à vontade, não o obrigo a me ver, não impeço de ver os amigos dele, e nós nos damos muito bem. Claro que ele tem bom senso e não exagera, mas com essa atitude de cumplicidade a gente vive muito tranquilamente e ele sempre me pede opinião pra tudo, sempre pergunta se eu vou ficar chateada se ele fizer tal coisa, e vice-versa. E aí, eu sei que ele demonstra e faz coisas por mim de coração, o que me deixa muito contente.

Já presenciei casos e casos (inclusive de amigos próximos) que um fica querendo sufocar o outro, querendo que o outro viva só pra satisfazer as suas vontades, e os relacionamentos não foram adiante.

Claro que não sou a mais expert no assunto, mas posso afirmar que sou bem feliz no meu namoro, e acho que, salvo exceções, ajo da maneira correta, e obtenho o feedback.

Agora vamos voltar pra labuta, né?!

Finalmente

Ah, finalmente coloquei um novo layout no blog. Ufa, não aguentava mais procurar. Sabem como é, né, a indecisão era grande. Mas gostei desse. E agora vou configurá-lo aos pouquinhos, afinal de contas isso toma tempo (e não é muito fácil também).

Mas espero que gostem... espero que eu goste também! hehehe.



Logo logo, um surto um post fresquinho.

Um luxo!

Gente, eu tenho que confessar uma coisa. Sou apaixonada por carros. Sim, adoro mesmo, não apenas dirigir, mas aprender coisas novas sobre carros. Claro, não entendo muito do assunto, a ponto de conversar com um homem e fazê-lo ficar impressionado com a minha cultura automobilística, mas sempre que possível leio algo a respeito e sempre ouço as lições sobre mecânica do meu querido pai.

Aliás, eu acho que carro e mulher são uma combinação e tanto, não?! Eu, pelo menos, quando estou na "boleia" do meu possante me sinto muitoooo poderosa. De unhas pintadas de vermelho, então, um ARRASO.

E, por isso, uma reportagem que li hoje me motivou a escrever este post. Ah, esqueci de mencionar, eu também adoro a Barbie. Ok, eu não faço o tipo menininha, e vocês perceberão isso no decorrer dos meus posts, mas um pouquinho de feminilidade não faz mal a ninguém, não é?!

Mas, para não encher mais linguiça, vamos ao que interessa (ufa!)!

Acontece que as montadoras de automóveis estão começando a perceber o grande potencial do público feminino na compra de carros. E, para as mais Pantera-cor-de-rosa, por que não um carro inteirinho rosa? Pois é, ele existe. Vejam que delícia!!

Em homenagem aos 50 anos da Barbie, a Volkswagen e a Fiat lançaram um "presentinho" às mulheres: O New Beetle Barbie e o Fiat 500 Barbie Concept.

Eu, particularmente, gostei mais do New Beetle — e dispensaria o interior rosa. Mas vejam só que LUXO!











Lindooo, né?! Abaixo as fotos do Fiat.










Ufa! Agora deixa eu trabalhar!

Multipolaridade

Em primeiro lugar, quero deixar claro que este blog não é ofensivo às pessoas que possuem o Transtorno Bipolar. Eu sei que se trata de uma doença séria, mas apenas utilizei o nome para fazer alusão à minha personalidade, que é bastante instável.
Por isso, a minha tentativa nº 834 de criar um blog -- e de levá-lo adiante -- ganhou este nome. Porque eu jamais conseguiria ter um blog com um tema só, visto que a cada cinco minutos eu sinto necessidade de dizer uma coisa diferente. Espero conseguir me expressar bem aqui.
Grata.
Sou sempre eu mesma, mas não sou sempre a mesma!.
 
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